Estava assistindo Sleepless in Seattle com minha mulher ontem à noite - um dos meus filmes favoritos, que ela não tinha assistido ainda - fiquei bastante nostálgico da minha adolescência, um evento que não acontece com muita freqüência. Além do próprio Sleepless in Seattle, que é um dos filmes mais enternecedores que já vi, lembrei de um filme fantástico da série 007 chamado License to Kill. A razão é que Carey Lowell, a falecida esposa de Sam que ele vê em sonhos em Sleepless, é a bondgirl Pam Bouvier em License to Kill (hoje ela é mais conhecida como Mrs. Richard Gere).
Lowell é uma bondgirl incomum, capaz de fazer bonito frente ao agente 007 em qualquer luta, independente e desafiadora. É interessante ver uma bondgirl que não derrete na tela diante da mera presença de James Bond. A química entre ela e Timothy Dalton é perfeita, uma dessas coisas que leva a gente ao cinema para ver. Em poucas ocasiões me vi torcendo por uma dupla de heróis como foi o caso com os dois.
Fiquei impressionado na época ao descobrir que License to Kill fez muito pouco sucesso com o público americano. Grande parte dos críticos concordam que License foi um dos melhores filmes do agente 007, e muita gente concorda em dizer que Timothy Dalton foi o Bond mais fiel aos livros de Ian Flemming. É engraçado, eu sou da geração que viu Pierce Brosnam interpretando o agente nos cinemas e, apesar do charme inegável ator, achei que ele fez algumas das piores interpretações de Bond no cinema; depos de estar acostumado com um bond desses, assistir ao 007 de Timothy Dalton foi uma surpresa muito grata. Ele conseguiu antever a direção que a série teria de tomar (especialmente depois de Die Another Day, possívelmente o pior filme da série) para cativar a audiência e principalmente respeitá-la. O mais interessante é que ele o fez faz uns bons vinte anos.
Os fãs da série, em especial aqueles que tiveram uma boa impressão do Bond atual, fariam bem em assistir License to Kill. É inevitável a comparação com Quantum of Solace, uma vez que em ambos vemos um Bond que renega o MI6 para buscar vingança por motivos pessoais.O Bond de Daniel Craig é, para mim, um remake do de Dalton, sério, determinado, implacável, nada propenso a fazer piadinhas imbecis.
License to Kill fime tem grandes cenas de ação, capangas memoráveis (como o ator/revolucionário bolivariano Benício del Toro), uma ponta com o Wayne Newton, locações impressionantes, que fazem justiça à tradição dos filmes de 007 de serem úteis guias turísticos e de quebra um grande sucesso nas paradas americanas foi a música dos créditos finais do filme, If You Asked me To, composta por Diane Warren e interpretada por Patti LaBelle. Cada vez mais pessoas, ao que me parece, estão reconhecendo suas qualidades, e gostei de ver que eu não era o único a apreciar este subestimado capítulo da saga de James Bond. Espero ter contribuído para fazer justiça ao filme.
Lowell é uma bondgirl incomum, capaz de fazer bonito frente ao agente 007 em qualquer luta, independente e desafiadora. É interessante ver uma bondgirl que não derrete na tela diante da mera presença de James Bond. A química entre ela e Timothy Dalton é perfeita, uma dessas coisas que leva a gente ao cinema para ver. Em poucas ocasiões me vi torcendo por uma dupla de heróis como foi o caso com os dois.
Fiquei impressionado na época ao descobrir que License to Kill fez muito pouco sucesso com o público americano. Grande parte dos críticos concordam que License foi um dos melhores filmes do agente 007, e muita gente concorda em dizer que Timothy Dalton foi o Bond mais fiel aos livros de Ian Flemming. É engraçado, eu sou da geração que viu Pierce Brosnam interpretando o agente nos cinemas e, apesar do charme inegável ator, achei que ele fez algumas das piores interpretações de Bond no cinema; depos de estar acostumado com um bond desses, assistir ao 007 de Timothy Dalton foi uma surpresa muito grata. Ele conseguiu antever a direção que a série teria de tomar (especialmente depois de Die Another Day, possívelmente o pior filme da série) para cativar a audiência e principalmente respeitá-la. O mais interessante é que ele o fez faz uns bons vinte anos.
Os fãs da série, em especial aqueles que tiveram uma boa impressão do Bond atual, fariam bem em assistir License to Kill. É inevitável a comparação com Quantum of Solace, uma vez que em ambos vemos um Bond que renega o MI6 para buscar vingança por motivos pessoais.O Bond de Daniel Craig é, para mim, um remake do de Dalton, sério, determinado, implacável, nada propenso a fazer piadinhas imbecis.
License to Kill fime tem grandes cenas de ação, capangas memoráveis (como o ator/revolucionário bolivariano Benício del Toro), uma ponta com o Wayne Newton, locações impressionantes, que fazem justiça à tradição dos filmes de 007 de serem úteis guias turísticos e de quebra um grande sucesso nas paradas americanas foi a música dos créditos finais do filme, If You Asked me To, composta por Diane Warren e interpretada por Patti LaBelle. Cada vez mais pessoas, ao que me parece, estão reconhecendo suas qualidades, e gostei de ver que eu não era o único a apreciar este subestimado capítulo da saga de James Bond. Espero ter contribuído para fazer justiça ao filme.
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