segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Meu peito era tristeza...

Meu peito era tristeza vaga,
dor indefinível,
solidão vadia.

Por te conhecer, meu bem
meu mal ganhou um nome,
um par de olhos claros,
um sorriso cálido,
um corpo de mulher.

Você queima e não mata,
fere mas não sangro;
me dá de beber, no corpo,
o fel que todo dia espero.

Por você me derramo,
em libação calada
de amor indigno.

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