Quando penso na ascensão da esquerda, em especial no caso da América Latina, que me toca mais profundamente por razões óbvias, fico um bocado aflito. As vozes que se levantam contra esse levante de loucos - cujos projetos diversos (alguns querem o igualitarismo da sociedade a todo custo, outros querem se perpetuar no poder por suas conveniências, outros ainda procuram exercer um autoritarismo atroz em qualquer esfera de influência que lhes seja confiada) passam todos pela destruição do pouco de civilização que conseguimos alcançar ao custo de muta luta, oração, estudo e trabalho - estão pregando, aparentemente, num deserto de mentes amortecidas.
Pouco consolo há para os que gostariam de ver sociedade e consciência harmonizando-se conforme uma ordem muito maior, a divina, pois todos os dias somos confrontados com o terrível som dos mortos e feridos pelas guerrilhas, pelos criminosos, pelos ditadores. Pouco consolo há porque estes três estão unidos e prontos para tomar de assalto o continente laboriosamente catequizado pelos jesuítas e evangelizado pelos missionários ao longo de séculos, destruindo a obra de salvar almas em prol da construção do paraíso terrestre agora.
Porém, aqueles que pretendem entender o universo melhor que o criador nos verão mortos, se lhes aliviar as consciências, pois não suportam a verdade. Não suportam ser expostos aos próprios pecados e à própria insignificância. Nós, eleitos por Deus para herdarmos o mundo com Cristo, passamos por isso, e nos arrependemos, confrontamos nossa miséria, nossa degradação radical, nossa alma morta pelo pecado sob cujo signo nascemos. Somos, portanto, mais maduros, menos apressados em perturbar ainda mais a fúria do mundo criado e caído, lançado em confusão. Ao olharmos paro alto buscamos ali o bálsamo para estas feridas, a Palavra de Deus, as consolações do Espírito. Aí nos detemos, basta.
Estes que procuram estabelecer seus reinos aqui são poderosos aos olhos dos homens. Nós nada faremos além do que nos manda o Senhor. Se falamos contra eles é para que, tendo sua insensatez exposta, se arrependam. Mas é necessário que falemos. Ao alçarmos nossas vozes contra o nefasto poderio desta esquerda latino-americana, ou mesmo de toda a esquerda, em sua revolta contra Deus, partilhada por todo bom revolucionário, não anunciamos nada novo. Anunciamos a transitoriedade dos projetos humanos, casas na areia, que caem como todos os impérios. Essa é a melhor visão da política a partir da teologia, a meu ver. Buscamos valores mais elevados, nada transitórios, e os buscamos fora de nós, para que não nos gloriemos. O resto está condenado ao pó.
Dessa forma me veio o consolo. Antes, no entanto, li esta palavra: "Poderá um trono corrupto estar em aliança contigo? Um trono que faz injustiças em nome da lei? Eles planejam contra a vida dos justos e condenam os inocentes à morte. Mas o Senhor é minha torre segura; o meu Deus é a rocha em que encontro refúgio. Deus fará cais sobre eles os seus crimes, e os destruirá por causa dos seus pecados; o Senhor, o nosso Deus, os detruirá!" (Sal. 94:20-23).
O trono corrupto não possui aliança com Deus. Se o afirma, é mentiroso. As injustiças, as vemos todos os dias, sem cessar. Muitos são os que preferem comprometer os princípios em nome de seus objetivos, sacrificam tudo e todos em nome de suas revoluções e seus ideais. Somente em Cristo podemos viver por um ideal e não trair nossos princípios. Se a verdade ó só uma, se nossa meta é viver com Deus, os princípio, os mandamentos, a Graça justificadora, se confundem e não se contradizem, antes cooperam para nos levar ao objetivo.
Já que cremos nesta verdade, e a examinamos de coração sincero, não somos confundidos pelas mentiras do Acusador, nem pelas mentiras daqueles que são da parte dele. Já é hora de deixarmos de comprar a paz perpétua e a felicidade futura daqueles que não podem oferecê-la. Quando fala-se do populismo ressurgente na AL é esse o problema que enfrentamos. As pessoas estão muito prontas a crer a todo custo, mas não conhecem aqueles em que crêem como nós conhecemos e buscamos a Deus. Serão desapontadas para crer no próximo salvador, sem ver que a salvação já chegou, uma única vez, e depois virá o juízo.
Pouco consolo há para os que gostariam de ver sociedade e consciência harmonizando-se conforme uma ordem muito maior, a divina, pois todos os dias somos confrontados com o terrível som dos mortos e feridos pelas guerrilhas, pelos criminosos, pelos ditadores. Pouco consolo há porque estes três estão unidos e prontos para tomar de assalto o continente laboriosamente catequizado pelos jesuítas e evangelizado pelos missionários ao longo de séculos, destruindo a obra de salvar almas em prol da construção do paraíso terrestre agora.
Porém, aqueles que pretendem entender o universo melhor que o criador nos verão mortos, se lhes aliviar as consciências, pois não suportam a verdade. Não suportam ser expostos aos próprios pecados e à própria insignificância. Nós, eleitos por Deus para herdarmos o mundo com Cristo, passamos por isso, e nos arrependemos, confrontamos nossa miséria, nossa degradação radical, nossa alma morta pelo pecado sob cujo signo nascemos. Somos, portanto, mais maduros, menos apressados em perturbar ainda mais a fúria do mundo criado e caído, lançado em confusão. Ao olharmos paro alto buscamos ali o bálsamo para estas feridas, a Palavra de Deus, as consolações do Espírito. Aí nos detemos, basta.
Estes que procuram estabelecer seus reinos aqui são poderosos aos olhos dos homens. Nós nada faremos além do que nos manda o Senhor. Se falamos contra eles é para que, tendo sua insensatez exposta, se arrependam. Mas é necessário que falemos. Ao alçarmos nossas vozes contra o nefasto poderio desta esquerda latino-americana, ou mesmo de toda a esquerda, em sua revolta contra Deus, partilhada por todo bom revolucionário, não anunciamos nada novo. Anunciamos a transitoriedade dos projetos humanos, casas na areia, que caem como todos os impérios. Essa é a melhor visão da política a partir da teologia, a meu ver. Buscamos valores mais elevados, nada transitórios, e os buscamos fora de nós, para que não nos gloriemos. O resto está condenado ao pó.
Dessa forma me veio o consolo. Antes, no entanto, li esta palavra: "Poderá um trono corrupto estar em aliança contigo? Um trono que faz injustiças em nome da lei? Eles planejam contra a vida dos justos e condenam os inocentes à morte. Mas o Senhor é minha torre segura; o meu Deus é a rocha em que encontro refúgio. Deus fará cais sobre eles os seus crimes, e os destruirá por causa dos seus pecados; o Senhor, o nosso Deus, os detruirá!" (Sal. 94:20-23).
O trono corrupto não possui aliança com Deus. Se o afirma, é mentiroso. As injustiças, as vemos todos os dias, sem cessar. Muitos são os que preferem comprometer os princípios em nome de seus objetivos, sacrificam tudo e todos em nome de suas revoluções e seus ideais. Somente em Cristo podemos viver por um ideal e não trair nossos princípios. Se a verdade ó só uma, se nossa meta é viver com Deus, os princípio, os mandamentos, a Graça justificadora, se confundem e não se contradizem, antes cooperam para nos levar ao objetivo.
Já que cremos nesta verdade, e a examinamos de coração sincero, não somos confundidos pelas mentiras do Acusador, nem pelas mentiras daqueles que são da parte dele. Já é hora de deixarmos de comprar a paz perpétua e a felicidade futura daqueles que não podem oferecê-la. Quando fala-se do populismo ressurgente na AL é esse o problema que enfrentamos. As pessoas estão muito prontas a crer a todo custo, mas não conhecem aqueles em que crêem como nós conhecemos e buscamos a Deus. Serão desapontadas para crer no próximo salvador, sem ver que a salvação já chegou, uma única vez, e depois virá o juízo.
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