sexta-feira, janeiro 25, 2008

Desta vez, política e religião.


David Horsey fez esse cartoon muito engraçado sobre a Hillary Clinton no Seattle Post-Inteligencer. Ela, assim como Obama, estão procurando amelhar os votos dos evangélicos aqui nos EUA. Só espero que os últimos tenham a sensatez de não acreditar no canto da sereia (a maioria não vai). Os Democratas sempre acabam agindo como os vermelhinhos que são, empurrando aborto, casamento gay e perseguição ao cristianismo para a população.

Já no Brasil, a extrema direita se espelha no Partido Democrata norte-americano. Ou eles são muito estúpidos, ou crêem piamente que o somos nós. O máximo direitismo permitido no Brasil se inspirando no esquerdismo atroz norte-americano é algo a se pensar. O fato de terem conseguido empurrar esta empulhação para o eleitorado mostra como o Brasil se situa em um universo paralelo, onde nada é igual ao resto do mundo. O Brasil é o mundo bizarro (alguém aí lia Super-Homem?), onde o certo é errado, o bom é mau. Sim, no Brasil o Lex Luthor é herói e o Super-Homem é vilão. Quer dizer... Tem gente aplaudindo o Lula de pé como se ele prestasse para alguma coisa, é óbvio que tem caroço nesse angu.

Voltando ao tema inicial, fico intrigado com o fato de o eleitorado "evangélico" não fazer como fazem nossos irmãos do norte, aceita o esquerdismo lulista como se isso não fosse em si a negação mesma do evangelho. Se o Brasil ainda é vítima do populismo messiânico e da propaganda de esquerda é porque não estamos conseguindo fazer a diferença que deveríamos (acreditar que vai aparecer o salvador da pátria não é compatível com a idéia de que o homem é pecador, caído, danado e ruim mesmo...). A maioria das igrejas inda não é capaz de tomar uma posição firme a respeito do futuro do país, como se o negócio fosse esperar o reino dos céus e deixar o Rabudo pondo fogo aqui na terra. A religião é uma força conservadora poderosa, mas quando as lideranças religiosas preferem se calar diante da ascenção esquerdista, vê-se que estão compactuando com o movimento que visa exterminá-los. Depois vão reclamar nos cultos da falta de ética, valores e não sei mais o que por parte do "mundo". Mas deixam o povo livre para eleger o anti-cristão, o abortista, o amigo do movimento gay... Não quero ouvir um a de reclamação quando tem pastor sendo preso em Cuba simplesmente por exercício regular da profissão por parte daqueles que nada fizeram diante da eleição do amigo de Fidel no Brasil.

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