segunda-feira, novembro 08, 2004

Soneto

Esse soneto é de 25 de janeiro de 2003. Eu costumava escrever muitos sonetos assim desde o colégio até aquela época. Depois parei.


Sinto que nada mais na despedida
É mais cruel que o beijo dos amantes
Seus lábios tristes, suas mãos errantes
Seus corações pequenos, já sem vida

Sinto que a vida já não vale nada
Quando é findo o amor em seus semblantes
E se passa a esperar o quanto antes
Não mais ver a pessoa tão amada

Sinto que a angústia dói na própria carne
Temo que a redenção esteja longe
Vejo que o coração ainda está triste

Apartado de todo amor que existe
Apartada da mão que a protege
Vão se os amantes num pesar perene.

Um comentário:

Tiago Ramos disse...

http://www.poesia-inter.net/indexam.htm