sexta-feira, maio 25, 2007

300


Hoje, depois de muito tempo passando vontade, consegui assistir o filme 300, baseado na história em quadrinhos (que eu já houvera lido alguns anos atrás) de Frank Miller, artista realmente genial (sou daqueles que leva a nona arte tão a sério quanto todas as outras, e meu gosto por HQs será o mais próximo que jamais chegarei de gostar de qualquer obra de artes plásticas ou visuais de qualquer tipo) e fiquei impressionado com a magnitude da obra, a capacidade formidável que os realizadores tiveram para captar a tragédia e a glória do episódio. Senti-me grato por ter podido desfrutar de um verdadeiro épico moderno.

No filme, o problema que move o Rei Leônidas até seu destino glorioso (a morte, no caso) é a aproximação dos milhares e milhares de súditos-escravos do Imperador-deus dos persas, Xerxes. O que o impediu de resistir completamente às investidas do imperador foi a traição de alguns de seus próprios súditos, os quais buscaram antes o próprio bem, e não aquele de seu povo. Leônidas não hesitou antes de sacrificar sua vida a fim de proteger aqueles que o veriam morto antes de lutar pela própria liberdade. Provou, assim, ser acima de tudo um homem, superior aos animais, menos-que-homens que o traíram. No filme, a imagem é brutal e direta, a figura do traidor Ephialtes é monstruosa. Leônidas não mata o monstro, mas tenta entendê-lo e ajudá-lo, no que não é bem sucedido. Da mesma maneira o Rei houvera tentado ir à guerra a fim de salvar seu povo e foi impedido pelos sacerdotes e anciãos. A diferença entre Leônidas e todos eles é como aquela apontada por Platão no Górgias entre o filósofo e o sofista, ou o político esclarecido Calcicles, é uma diferença existencial. Aliás, estou me valendo aqui da análise feita por Eric Voegelin acerca do diálogo, e de acordo com ela o paralelo entre o filme e o diálogo platônico é impressionante.

Fica claro aqui que o rei de Esparta e o filósofo Sócrates partilham o mesmo problema. Lutam por um modo de vida só tolerável para homens de verdade, modo da honra para um, da justiça para o outro, direcionados por sua formação e maturidade para uma verdade existencial mais elevada do que as sociedades nas quais viviam (com as honrosas exceções de sempre, seus respectivos amigos e discípulos).

O paralelismo sugere que situações como essas possam aparecer mais de uma vez na vida das sociedades. Hoje, eis a razão principal de meu espanto em relação ao filme 300, perece-me que o mesmo problema se coloca. O oriente tenta subjugar o ocidente, destruir a liberdade que tão caro nos custou, substituí-la por sua tirania, fazendo-nos todos escravos. Para isso contam com os traidores que em nome da tolerância, do pluralismo, da “liberal guilt”, de acusações falsas e ignominiosas contra o ocidente, procuram tirar de cada um a própria vontade de resistir, assim como o político traidor que entregou os trezentos espartanos nas mãos de Xerxes por negar-lhes mais apoio das tropas de Esparta. A guerra do Iraque, a luta dos conservadores europeus contra a verdadeira invasão islâmica que tem assolado a Europa por causa de uma política de imigração irresponsável; estas batalhas estão sendo travadas dia a dia, e por meio delas ainda gozamos, aqui no Brasil e no resto do ocidente livre, de uma tranqüilidade que a muitos parece um sonho distante.

A esquerda e seus poderosos, seja nos governos, na imprensa que ela dominou assim como nas universidades, são os animais, os monstros que nos veriam escravizados de joelhos, de uma forma ou de outra (diante do islã radical ou do poder do partido comunista – ou seu equivalente politicamente correto), por nutrir um ódio comum aos valores, às tradições, às glórias, à coragem e à cultura dos homens do ocidente. Toda vez que nossos governos, parlamentares, jornalistas, intelectuais (já não sei bem se o termo é muito bom, a intelectualidade atual faz tudo menos levar a atividade intelectual a sério), procuram nos voltar contra aqueles que sozinhos, contra tudo e contra todos, procuram defender nosso mundo da destruição e do esquecimento, eles revelam sua face monstruosa, demonstram ser o tipo de homens que gerações mais corajosas e mais atentas do que a nossa teriam jurado destruir – e de fato entregado as vidas para fazê-lo.
Neste momento aparece o filme 300, e se soubermos tirar dele as lições necessárias, não precisaremos assistir ao mesmo daqui a alguns anos com uma nostalgia impotente daquela coragem, daquele desinteresse pela própria vida diante da necessidade de lutar defendendo um mundo de ordem e liberdade para as gerações futuras.

quinta-feira, maio 17, 2007

Comunistas


Não sei quem é o autor desta preciosidade, mas o sujeito é bem eloquente. Quaisquer dúvidas, encontrei a charge nessa página aqui: http://www.grupos.com.br/group/indymedia/