quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Roger Scruton Fala sobre Música

Roger Scruton é um dos mais interessantes filósofos da atualidade. Ele publicou sobre uma variedade enorme de temas: política, conservadorismo, arquitetura, estética musical, e por aí vai; também é autor de uma das introduções à filosofia mais bacanas que já tive a oportunidade de ler, o livro Modern Philosophy, que embora trate de filosofia moderna acaba introduzindo a maioria dos problemas filosóficos melhor que muito livreco que aparece por aí.

O artigo que quero apresentar aqui não tem nada a ver com filosofia moderna. Tem a ver com música mesmo. Scruton - que por sinal chegou inclusive a compor uma ópera, embora isso seja outra história - escreveu um artigo bacana no Sunday Times a respeito do aparente sumiço da música na vida diária. Ele toca de leve, como seria de se esperar em um artigo de jornal, no problema estético que representa o consumo de música sem uma boa melodia.

Isso sempre me incomodou, mas me sentia um idiota quando falava minha opinião sobre boa parte da música popular ou pop para alguém. Agora estou vingado. É sempre gostoso ver uma pessoa bem mais inteligente que você confirmando uma opinião enterrada por timidez e pressão social. Mesmo em casa sou desencorajado pela esposa e nossa gata, ambas detestam o canto e o assovio, também mencionado por Scruton, e ambas começam a miar e me arranhar se estou cantando. Uma lástima. Mas chega de digressões. O link para o artigo está aqui:

http://entertainment.timesonline.co.uk/tol/arts_and_entertainment/music/article5467286.ece

Sem mais para o momento, despeço-me. Bateu uma vontade louca de atazanar a mulher e a gata agorinha mesmo.